quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O PORTEIRO DO PROSTÍBULO...



Não havia no povoado pior ofício do que “porteiro do prostíbulo”.

Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?

O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.

Um dia, entrou como gerente do prostíbulo um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.

Fez mudanças e chamou os funcionários, um a um, para as novas instruções.

Ao porteiro disse:

- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e quais são os seus comentários e reclamações sobre os nossos serviços.

- Eu adoraria fazer isso, senhor. – balbuciou o porteiro - mas eu não sei ler nem escrever!

- Ah! Quanto eu sinto! disse o Jovem gerente; Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.

- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa. - disse novamente o jovem - Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.

Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse.

O que fazer?

Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.

Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.

Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.

Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.

Como o povoado não tinha casa de ferragens deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para poder realizar a compra.

E assim o fez.

No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:

- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.

- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que..

- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.

- Se é assim, está bom.

Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:

- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?

- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.

- Façamos um trato - disse o vizinho.

Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?

Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias... Sendo assim aceitou.

Voltou a montar na sua mula e viajou.

No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.

- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo ao nosso amigo.

Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.

Que lhe parece?

O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.


Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.

Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que haviam vendido.

De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.

A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.

Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam os seus clientes.

Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.

Todos estavam contentes e compravam dele.

Já não viajava mais, os fabricantes lhe enviavam os seus pedidos, sem que ele precisasse se deslocar de cidade.

Ele era um bom cliente.

Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.

Um dia ele se lembrou de um amigo que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.

E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc...

E após foram os pregos e os parafusos...

Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.

Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.

Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.

No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: - É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.

- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.

- O Senhor?!?! - Disse o prefeito sem acreditar.

O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu lhe pergunto:

- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?

- Isso eu posso responder. - Disse o homem com calma.

Se eu soubesse ler e escrever... Ainda seria o

PORTEIRO DO PROSTÍBULO!!!

Não sei se esta historia é verídica, segundo algumas pesquisas realizadas, verifiquei que as respostas são as mesmas, mas independente de ser ou não, achei bem interessante, pois de alguma forma ou outra acabamos nos identificando com algumas situações decorrentes com o que foi narrado na historia, como por exemplo: aquela situação que acho ser a principal de todas, independente do que quer que a pessoa seja ou faça, tenha ou deixe de ter, a vida proporciona oportunidades para todos, alguns aproveitam, outros desperdiçam, porque em vez de olharem para o lado bom, não, acabam dando atenção para o lado ou a situação que os tira a oportunidade de poderem dar a volta por cima. 

Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.

As adversidades podem ser bênçãos.

As crises estão cheias de oportunidades.

Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.

Lembre-se da sabedoria da água:

'A água nunca discute com os seus obstáculos, mas os contorna'.

Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.

Quando você quiser saber o seu valor, procure pessoas capazes de entender seus medos e fracassos, e acima de tudo, reconhecer suas virtudes.

Isso realmente é verídico, contado por um grande industrial chamado...

Sr. Tramontina...

Bom como  mencionei anteriormente sobre o fato ser ou não ser real, acredito que, independente de qualquer coisa, todas as pessoas tem oportunidades na vida, seja qual for, como for, as oportunidades veem e vão, pode ser que algumas retornem, mas acredito que a maioria passam por nós desapercebidas, portanto a unica coisa certa  que podemos fazer é, nos entregarmos a soberana vontade de Deus, pois ele sabe de todas as coisas, inclusive o que será melhor para cada um, sem fazer acepção de nada, pois Deus é soberano sobre tudo e todos.

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Isaias 55:8

Que possamos aprender com os exemplos dos outros, independente se são bons ou ruins, se são validos ou não, o que importa na verdade mesmo é podermos um dia fazermos parte de uma historia, onde podemos dizer; Pelo menos eu tentei, se deu certo ou não, fiz a minha parte...

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