O grandioso Apóstolo Paulo já nos falava; Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Romanos 7:19
Partindo deste principio
podemos observar que estamos entre o bem e o mal, entre a cruz e o punhal,
entre a vida e a morte, estamos vivendo num mundo onde, todos independente de
qualquer coisa, somos iguais na semelhança, mas diferentes na imagem.
O apostolo Paulo neste
capitulo do livro de Romanos, deixa-nos vários ensinos, vários versículos que
nos orientam sobre a prática do bem e do mal, do certo e do errado, do que se
deve ou não ser feito.
Paulo não se poupou, muito
menos se preocupou em falar a seu respeito, ou seja, a respeito de sua
intimidade, coisas que somente ele e Deus sabiam.
Paulo revela aos seus
irmãos sem ao menos titubear, ou seja, se importar com o que iriam falar a seu
respeito, ele não estava preocupado com a sua vida diante dos homens, e sim
como estava a sua vida diante de Deus.
Estas eram as suas
palavras; não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço...
Paulo queria fazer o
bem, pois fazer o bem era na realidade o seu desejo, mas não conseguia; o mal
que não queria esse ele praticava, mesmo não querendo fazê-lo.
E ele explica porque
fazia o mal e não o bem; Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço
eu, mas o pecado que habita em mim. Romanos 7:20
Qual era então o seu
problema? O pecado habitando em seu
corpo, mesmo achando que fazer o bem era algo bom, ele, o Apostolo Paulo não conseguia
pratica-lo, porque o mal estava com ele.
Paulo mesmo tendo prazer
na lei de Deus, no seu interior, alma e espírito, mesmo assim não conseguia
efetuar o bem, com isso dentro de si, travava uma batalha, uma guerra interior,
uma guerra entra os membros do seu corpo, uma guerra que parecia não ter fim. Romanos 7: 21-23
Se isto fosse com
algumas pessoas que não são APÓSTOLOS, que
não são PASTORES, que não são MESTRES, PROFETAS, EVANGELISTAS, estes
seriam excomungados, não no caso do APOSTOLO
PAULO, mas sim, com certeza dos demais, se forem pessoas comuns, sem
credenciais, ou títulos, ou nomes e renomes, serão julgados e após condenados por
serem pecadores.
Que possamos aprender
com o segundo maior Apóstolo que já houve nesta terra, Paulo, porque o primeiro
foi o seu mestre, Jesus o Cristo, que era perfeito, o único, aliás, que
possamos aprender a reconhecer nossos defeitos, nossos pecados, nossas deficiências,
nossa pequenez, que possamos fazer como Paulo fez, dizendo e reconhecendo;
Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do
corpo desta morte? Romanos 7:24
Reconhecer, ser um miserável,
um miserável homem, carne, pecador, falho, reconhecer que, ELE, Paulo era, um miserável homem, reconhecer clamando; quem pode
me livrar do corpo, (da carne), desta morte?
Será que
Paulo não sabia quem o poderia livrar?
Com certeza
sim; mas era preciso ir além, isto seria o mesmo que declarar, que bradar algo
contido dentro da alma, que o sufocava e que dizia; não aguento mais viver
assim, preciso me desvencilhar deste mal que me consome, então lhe restava
dizer; quem poderá me livrar?
Ele, o
Apóstolo declara, pois ele mesmo tinha o conhecimento de quem o poderia
livra-lo, então diz;
Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso
Senhor.
Paulo
declara que Jesus Cristo é o seu Senhor (dono) da sua vida, sempre reconhecendo
que, ele mesmo, o Apóstolo Paulo servia a Deus em espírito e alma, mas em corpo
(carne) servia o pecado.
Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à
lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado. Romanos
7:25
Com isto Paulo, o Apóstolo,
nos ensina a reconhecermos, que não podemos julgar o pecado dos outros, mas sim
os nossos próprios pecados.
Podemos estar entre o
bem e o mal, entre a cruz e o punhal, a vida e a morte, mas também estamos
entre o arrependimento da nossa parte e o perdão da parte do nosso Senhor, Jesus
o Cristo.
Nunca nos esquecendo de
que praticar ou não, depende de como iremos encarar o que fizermos ou deixaremos
de fazer, o bem ou o mal, pois; quem deve dominar é nós e jamais o mal que esta
em nós, pois o desejo do mal é sobre nós, mas sempre devemos nós dominar.
Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E
se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas
sobre ele deves dominar. Gênesis 4:7
Entre
o bem e o mal, estamos nós, todos nós, seres mortais e humanos, que praticamos
o bem, mas que também praticamos o mal...
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