O coração representa
o caráter...
A mão representa a habilidade...
O coração simboliza o
sentimento...
A mão simboliza a força...
Do coração basta a sinceridade...
Da mão a honestidade...
Quem já não esteve com o coração na mão...
Quem já não colocou a mão no coração...
Agir com o coração significa
emoção...
Agir com a mão significa razão...
Do coração podemos ter o amor...
Da mão podemos ter a dor...
A mão pode bater... O coração
pode afagar...
O coração pode dizer sim... A mão pode dizer não...
A mão que se estende... O coração que se encolhe...
O coração que chora...A mão que acolhe...
A mão que recepciona... E o coração que se alegra...
O coração pode sentir... A mão pode executar...
A mão pode ser dura... Mas o coração pode ser mole...
Com a mão pode-se construir o que esta no coração...
O coração e a mão é parte de
uma historia onde podemos aprender várias ou até mesmo muitas coisas,
dois órgãos superimportantes em nossas vidas que
nos ensinarão a demonstrarmos realmente o que significa
sentir e fazer, para isto veremos a historia de um jovem que foi chamado para
servir a Deus, “Jeú”, e o outro por ser seu amigo e irmão intimo foi convidado
para ser participante deste serviço, “Jonadabe”, com isto um
iria demonstrar o sincero sentimento do seu coração e a habilidade
das suas mãos e o outro iria aprender o verdadeiro significado de ser zeloso e
de temer a Deus.
Jonadabe vai de
encontro ao seu amigo Jeú, e quando estes se encontram Jeú lhe faz uma pergunta;
O teu coração é sincero para
comigo, como o meu o é para contigo...
Estas foram às sabias palavras
de Jeú para o seu amigo Jonadabe, pois este queria saber se o seu amigo
tinha o mesmo sentimento, se era um sentimento mutuo, sincero, fraterno, se
este sentimento era digno de confiança, para poder então, este, estar ao seu
lado, e para poderem andar juntos, o andar juntos não significaria que estariam simplesmente uma ao lado do outro, mas ambos estariam imbuídos na missão a qual Deus designou a Jeú, missão esta que Jonadabe faria parte não como um simples expectador, mas como testemunhador da mais plena vontade de Deus a favor do seu povo... "ISRAEL"
Jonadabe responde: É. Então, se é,
disse Jeú, da-me a tua mão.
Jeú estendeu a sua mão para
o seu amigo acreditando na sinceridade do seu coração, estendeu a sua mão para fazê-lo
ver do que ele era capaz, estendeu a sua mão, pois o zelo que estava em seu
coração não conseguia mais ficar trancafiado, Jeú precisava
ter alguém ao seu lado de confiança, Jeú precisava
compartilhar os seus sentimentos.
Jonadabe deu a sua mão
a Jeú: Este ato de dar a sua mão também demonstra a confiança
deste para com Jeú, o seu amigo, demonstra a disponibilidade de poder
estar junto, não para ser simplesmente um expectador, mas um companheiro,
arriscando e confiando a sua vida nas mãos de alguém que estava com
muita saga, com muita sede de justiça, aceitar o estender da mão também
demonstra parcialidade mútua, o estender e o pegar das mãos entre Jeú e
Jonadabe nos ensina a dizermos uns para com os outros, "pode contar
comigo".
E Jeú fê-lo
subir consigo ao carro:
Fazer Jonadabe subir consigo em
seu carro não era apenas um ato simples e comum, Jeú não estava
levando Jonadabe para um passeio, estava levando-o para uma missão, estava
levando-o para presenciar, para testificar e para testemunhar o que ele iria
fazer em prol do Senhor, e da sua vontade, que era exterminar de vez com os depravadores
e deturpadores da plena vontade de Deus em Israel, “Jezabel e Acabe”...
Vem comigo,
e vê o meu zelo para com o Senhor;
Zelo; é cuidado, é dedicação, é presteza, é vontade
de executar algo da melhor maneira, executar da melhor forma, executar
com excelência, Jeú tinha uma missão, e precisava cumprir com a
sua obrigação, por esta razão, convidou o seu amigo para presenciar ao seu lado
o que estava prestes a fazer.
E fê-lo
sentar consigo no carro.
Jeú podia fazer Jonadabe
viajar consigo no seu carro em pé, mas este faz questão de faze-lo assentar-se
ao seu lado, este ato representa a cortesia do rei Jeú para com o seu
amigo, representa a cordialidade de um nobre, representa a simplicidade de um
homem, que mesmo sendo rei não deixou de ser o que era, amigo e irmão.
II Reis
10:15, 16
Esta historia nos
ensina várias coisas, mas uma das que gostaria de destacar foi quando
Jonadabe soube que o seu amigo havia se tornado rei sobre Israel, a intenção de
Jonadabe não tinha interesses próprios, Jonadabe não estava buscando a Jeú por
querer algo em troca, este vai de encontro ao seu amigo por consideração, para
parabeniza-lo pelo feito conquistado, e quando chega diante do seu
amigo é recebido com a cordialidade de um nobre e a simplicidade de
um homem de Deus.
Deus criou todas as coisas com o som da sua
boca, o homem o fez com as dádivas das suas mãos, Deus tinha tudo em seu
coração, almejado, planejado, realizado, Deus fez todas as coisas para o homem,
e não o homem para todas as coisas, Deus amou o homem de tal maneira, que até
os dias de hoje este não consegue
entender, imensurável amor, difícil de explicar, de
decifrar, até mesmo de questionar, colocou-o no mundo para aprender a viver,
para poder compartilhar, para poder ajudar, deu-lhe um coração,
mas também lhe deu uma mão, pode ser usado com amor,
mas também com a dor, a boca fala do que esta no coração, e o coração
expressa a sua vontade com as mãos, quem tem as mãos limpas, consegue ter um
coração puro, e quem tem um coração
pronto a obedecer, usara as suas mãos para servir a Deus e ao próximo...
Fazer as coisas
com amor, não é obrigação... E sim um dever de cada um...
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