Quem conhece tão bem o ser humano... Quem sabe o que se
passa literalmente na cabeça de uma pessoa... Quem pode dizer quem é quem neste
mundo de bipolares... Quem ousaria dizer ser o sabido de todas as coisas a
ponto de falar eu já sabia... Ou eu tinha certeza... Psicólogos...
Psicanalistas... Psiquiatras de plantão da vida alheia...
Dizem que não se deve medir a vida de uma pessoa pela
aparência... Certo? Errado!!!
Se então não é certo, porque as
pessoas fazem isto, porque as pessoas atentam tanto para o que as pessoas têm,
para o que elas vestem, com que carro andam, onde moram, porque não é certo medir
uma pessoa pela aparência, sendo que se mede ela pelo que ela têm, ou porque
aparenta ter, e não pelo o que ela é...
Porque o ser humano se preocupado
tanto com isso, com a aparência, porque se mede alguém dos pés a cabeça e
vise-versa... Porque as pessoas se preocupam tanto com a vida das outras
pessoas, no quesito “preste atenção”, e não se preocupam com as suas próprias
vidas...
Vejo duas coisas nesta questão;
“AS APARÊNCIAS ENGANAM”...
Primeiro – a impressão da
primeira vista, ou seja, a primeira vez que se vê a pessoa, a primeira vez que
se fala com ela, ou até mesmo aquela questão de que alguém fala como a pessoa é,
e já se faz um mau causo dela, sem ao menos saber quem realmente ela é, e muitos se
precipitam indo pelo que ouvem e não pelo que sabem.
Segundo – você pensa que a
pessoa é uma coisa e ela é totalmente outra, a própria pessoa se apresenta ser
um tipo e com o passar do tempo se torna em outro, ou se transforma em outra pessoa
que você não conhecia, a principio pode ser uma boa pessoa e no fim se torna em
uma má pessoa, ou vise versa.
Cuidar da aparência é algo muito
importante, se apresentar bem, se assear, se arrumar, se preocupar consigo
mesmo, é mais do que obrigação de cada um, mas, devemos tomar cuidado, com a
questão de aparentarmos o que não somos.
Ex; existem pessoas que aparentam
serem ricos, quando na verdade não passam de aparentar aquilo que não são, não
estou dizendo que são pobres, mas na realidade de todas as verdades não são o
que aparentam ser, alguns se apresentam numa posição irreal, empinam o nariz,
desfilam com aquilo que esta fracionado (parcelado), e acham que estão abafando.
Mas a questão aqui não se refere
justamente a isto, aparência de aparentar, e sim naquilo que as pessoas
APARENTAM ser e não são, esta relacionado ao tipo de comportamento que algumas
pessoas têm, alguns porque na realidade têm mesmo, e outras na realidade não
têm nada e querem aparentar que têm.
Particularmente acho que a questão
de aparências que enganam esta mais relacionada naquilo que as pessoas são,
esta vinculada ao caráter, associada à personalidade de cada um, onde sabemos
que as pessoas se tornam boas e más por vontades e atitudes próprias, quando
não são influenciadas por outras pessoas que não querem fazer e precisam
arrumar alguém que faça, mas na maioria das vezes é por questões pessoais, pois
como dizem por ai a fora, cada um é dono do seu nariz.
Uma coisa a natureza nos ensina,
ninguém sabe o gosto de um fruto sem ao menos experimenta-lo, e a vida também
nos ensina, que ninguém conhece a ninguém sem ao menos conviver o mínimo com
esta pessoa, a árvore não pode ser julgada pela aparência, pois a árvore é uma
coisa e o fruto é outra, e assim também são com as pessoas, jamais podemos
julgar alguém pelo que os nossos olhos vêem e os nossos ouvidos ouvem.
Pois então, que cada pessoa se
preocupe em viver uma vida integra, onde com certeza, não poderemos convencer a
ninguém pelos nossos bons ou maus atos, pois cada ser é um ser diferente um do
outro, mas que as nossas atitudes possam falar quem realmente nós somos, poderemos
ser julgados pela aparência, mas com certeza seremos absolvidos pelas atitudes.
O ser humano pode ser bom ou pode
ser mal, esta escolha entre fazer o bem e fazer o mal, quem decide e faz na vida,
não é uma outra pessoa ou um outro ser, e sim procede de um posicionamento
voltado para aquilo que se quer representar e não aparentar.
O personagem deste post é o ex-promotor
publico de Gothan City, até então um defensor da ordem e da lei, lutou
bravamente contra o crime, enviando para as celas milhares de bandidos, mas até
que um dia a vida lhe surpreende pelo lado sentimental, e este se deixa ser
levado pela ira e o desejo de vingança, torna-se então um inimigo publico, com
o desejo de se vingar a qualquer custo, de herói passou a ser vilão.
Isto nos mostra a mais simples e pura
realidade de que quando deixamos nos levar pelos acontecimentos que nos fazem sentir
dor ou decepção, e quando não medimos as consequências, pois não paramos para
pensar e analisar os nossos erros, infelizmente fazemos com que a nossa aparência
realize aquilo que não representamos ser literalmente, e poderemos nos tornar
em uma pessoa intransparente, como também não estaremos isentos de nos
transformar em uma pessoa de duas caras, se não nos colocarmos em nosso devido
lugar, onde somos todos iguais por natureza da criação, não poderemos ser diferentes pela manifestação dos frutos...
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