Certa vez um homem ia pelo caminho, de uma
cidade a outra, e vieram alguns homens maus, salteadores, ladrões, se lançaram
contra este homem lhe despojando seus pertences, lhe espancaram, deixando-o em
um estado bem precário, desfalecido e meio morto, depois de o agredirem foram
embora.
Por acaso também estava descendo por aquele
caminho, outro homem, da mesma semelhança, humano, este vendo-o de longe
colocou em pratica o que havia aprendido através de suas crenças, e lhe disse;
creia em Deus, acredite nele, clame por ele, clame mais alto que Deus vai te
tirar dessa, este homem cheio de fé, conhecido pela sociedade como religioso,
um homem crente, vestido de crente (essa eu ouvi através de uma pregação outro
dia, onde o pregador disse que; quando ele se olha no espelho ele se vê vestido
de crente, espero que não esteja se referindo em estar vestido de terno e
gravata, porque senão em Brasília só tem crente, e também espero não estar se
referindo na marca do terno; Armani, Hugo Boss, Louis Vuitton, Christian Dior, Tommy
Hilfiger e outros), na sua denominação o chamavam de irmão, aclamado como filho
de Deus, abençoado, homem de Deus, este cheio de fé faz uma oração pelo homem
que estava meio morto e foi embora, seguindo o seu próprio caminho.
E ocasionalmente também descia por aquele
caminho um homem cheio de considerações, este vendo o homem ferido, ensanguentado quase morto, até pensou em ajudá-lo, mas devido a sua posição eclesiástica,
por estar vestido de crente e ser um pastor respeitado, um evangelista
preconizado, mestre considerado, apostolo renomado, vários eram os títulos que
passaram pelo seu ministério, como; sacerdote, bispo, diácono, cooperador,
patriarca, pai de multidões, presbítero (padre), pregador, missionário,
obreiro, líder de excelência, sênior, padre (pai), papa (chefe), arcebispo,
atalaia, homem e líder espiritual, este por causa de uma lei mal interpretada,
e também por causa de uma doutrina baseada em costumes humanos, que ensinava que
este deveria estar separado de toda e qualquer tipo de coisa imunda, não podia
tocar, não podia se pronunciar, pois os ensinamentos que recebera eram cheios
de conceitos humanos, interpretações que deturpavam a verdade, e que o impediam
de poder salvar o necessitado, este homem também fez os seus rituais, suas
preces e orações e passou de largo, ou seja, fez de conta que não viu ou se
desviou.
Descia então outro homem, este estava
animado, cantarolava uma canção que parecia mais com o coral dos anjos louvando
a Deus, aquela voz uníssono, num só tom, este vendo o homem naquele estado e
situação, encheu o seu coração de pena, se comoveu, mas, também como os demais,
ensinado pelas mesmas doutrinas e conceitos da época, formado na mesma escola
de uma nota só, nada poderia fazer, pois havia sobre ele uma lei, interpretada
pelos homens cheios de religião, e ele não poderia desobedecer para que não
caísse em maldição, a sua posição clériga de maestro, músico, levita e adorador
o impossibilitava de poder ajudar o homem que estava esvaindo-se em vida, não
por causa de sua função e sim pelo ensinamento concebido, e este também como o
anterior, passou de largo.
Mas um homem denominado por tantos religiosos
da época, que o chamavam de ímpio, incrédulo, filho das trevas, bastardo,
impuro, inimigo de Deus, este ia de viajem, se achegou aos pés daquele homem, e
vendo-o naquele estado se moveu de intima compaixão, aproximando-se deste homem
ferido, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite (unção) e vinho (renovo),
colocou-o sobre a cavalgadura do seu cavalo e o levou para um lugar seguro,
partindo então daquele lugar antes disse ao hospedeiro; Cuida dele; e tudo o
mais que gastar eu to pagarei quando voltar...
Com toda certeza esta não seria a historia
que Jesus contaria, cheia de invenções, com palavras ludibriadas, com setas
apontadas para todos os lados, inclusive para o próprio autor, com certeza esta
não é a historia que Jesus deixou de contar, e nem muito menos a que ele
propriamente queria contar, assim como nos contou a parábola do bom samaritano,
que, diga-se de passagem, muito bem contada; mas vejo aqui uma das coisas que
Cristo nos deixou, a livre interpretação desta parábola, pois naquela época ela
seria contada daquele modo, já nos dias de hoje, eu já não posso dizer a mesma
coisa, então a interpretação que vejo mais propriamente para o assunto é esta,
que os samaritanos nos ensinem a sermos compassivos, socorredores das necessidades
do próximo, que nos ensinem a amar, a sentir e a servir, pois todas estas
coisas fazem parte do grande mandamento, AMAR, amar a Deus acima de todas as
coisas, e seguido deste vem, amar ao nosso próximo como a nós mesmos...
3 comentários:
Sempre leio o que voce posta: porque voce usa ... voce é maçon??? Eu acho que sim...
Porque isto te interessa se eu sou ou não maçom? Faz alguma diferença ser ou não?
Você sabe que já me fizeram esta pergunta uma vez, quando fui assinar um documento e na minha rubrica coloquei... A pessoa que me deu o doc para assinar me perguntou numa felicidade... Você é Maçom?
Não sei se os maçônicos usam isso como uma forma de identificação, ou por qualquer outro motivo... Não tenho nada contra alguém ser maçom...
Como também não sei se isto significa algo muito importante, ser ou não ser...
Bom enfim, a minha vida esta aberta para qualquer pessoa, pois as redes sociais que frequento estão liberadas ao publico em geral, não tenho nada a esconder e muito menos me preocupar com criticas e elogios, quem quiser criticar, ou falar algo como o meu amigo Anônimo, pode ficar tranquilo, manda vê;
Poderia não responder esta pergunta, mas para tirar a pulga atrás da sua orelha, vou te dizer porque coloco...
Porque um . simboliza o Pai... Outro . o filho... E outro . o Espirito Santo...
Ta esclarecido; então um abração bem forte em você meu amigo (a) Anônimo...
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